Comunicaciones e-póster

https://doi.org/10.37527/2021.71.S1

PO 043. PREVALÊNCIA DA HIPERTENSÃO ARTERIAL EM IDOSOS DE UM AGLOMERADO URBANO SUB-NORMAL NO NORDESTE BRASILEIRO

Nathalia Barbosa De Aquino1, Maria José Laurentina do Nascimento Carvalho1, Juliana Souza Oliveira2, Nathália Paula de Souza2, Pedro Israel Cabral de Lira1, Laryssa Rebeca de Souza Melo1, Vanessa Sá Leal2, Fernanda Cristina de Lima Pinto Tavares1, Alcides da Silva Diniz2, lma Kruze Grande de Arruda2.

1Universidade Federal de Pernambuco, Recife, Brasil, 2Universidade Federal de Pernambuco, Vitória de Santo Antão, Brasil.



Antecedente e objetivo. A hipertensão arterial sistêmica (HAS) em idosos tem se apresentado como um problema de saúde pública, devido aos efeitos que pode ocasionar nas condições de saúde desse público. O envelhecimento causa importantes alterações cardiovasculares, o que pode levar a associação da hipertensão às mudanças fisiológicas da própria senescência. Alguns fatores de risco como obesidade, inatividade física e condições sociais podem contribuir para a prevalência dessa doença na população idosa. Dessa forma o objetivo desse trabalho foi avaliar a HAS e os fatores associados em idosos de um aglomerado urbano sub-normal do município de Recife.

Métodos. Trata-se de um estudo com delineamento transversal, desenvolvido com idosos residentes na Comunidade dos Coelhos, na cidade do Recife. A amostra foi composta por 166 idosos, com idade igual ou superior a 60 anos. Os dados relativos às variáveis socioeconômicas, clínicas, antropométricas e de estilo de vida foram coletados através de questionário estruturado. A frequência da HAS foi estimada utilizando o critério diagnóstico do NCEP-ATPIII. A análise dos dados foi realizada através do programa estatístico SPSS para Windows (versão 13.1). Na comparação entre proporções foi utilizado o teste de qui-quadrado de Pearson e o Teste Exato de Fischer. Para rejeição da hipótese de nulidade foi utilizado o nível de significância de 5%.

Resultados. A prevalência da hipertensão arterial foi de 61%, idosos considerados insuficientemente ativos apresentaram uma prevalência de 55,6%, 70,8% dos idosos com excesso de peso possuíam HAS. A HAS foi associada com o consumo de bebida alcóolica em 41,9% da amostra estudada. Além disso, 68,5% dos idosos com baixa escolaridade, apresentaram HAS.

Conclusão. Diante dos resultados analisados, a HAS foi maior entre os idosos com excesso de peso, associando-se também com baixo nível de escolaridade e com a baixa prática de atividade física, sendo necessárias intervenções precoces e individuais, levando em consideração as peculiaridades do público estudado.

Palavras-chave: hipertensão arterial, fatores de risco, idosos.