Comunicaciones Orales

CO267. ASSOCIAÇÃO DA ADIPONECTINA COM COMPONENTES ANTROPOMÉTRICOS E DE COMPOSIÇÃO CORPORAL, BIOQUÍMICOS, CLÍNICOS E DE ESTILO DE VIDA EM ADULTOS

Ana Carolina Pinheiro Volp1, Kiriaque Barra Ferreira Barbosa2, Josefina Bressan.

1 Universidade Federal de Ouro Preto, Brazil; 2 Universidade Federal do Sergipe, Brazil; 3 Universidade Federal de Viçosa, Brazil.

Introdução: Mediadores antiinflamatórios podem desempenhar um papel crucial na prevenção de distúrbios cardiometabólicos associados a obesidade. Objetivos: Avaliar as associações entre as concentrações plasmáticas de adiponectina com os componentes antropométricos e de composição corporal, bioquímicos, clínicos e de estilo de vida em adultos jovens saudáveis. Metodologia: De 157 indivíduos jovens saudáveis, com idade entre 18 e 35 anos, foram coletados e analisados dados antropométricos, pressão arterial sistólica, diastólica e de estilo de vida. Amostras sanguíneas foram coletadas após jejum de 12 horas para determinação das concentrações de adiponectina, glicose, triacilgliceróis, colesterol total, HDL-c, LDLc, insulina, ácido úrico e ceruloplasmina. Índices antropométricos e bioquímicos foram calculados e analisados. Foram utilizados os testes de Shapiro-Wilk, Wilcoxon- Mann- Whitney- U e Spearman para verificar a distribuição, comparação entre variáveis, bem como suas possíveis correlações. O modelo de regressão linear múltipla foi usado para identificar possíveis preditores das concentrações de adiponectina, incluindo no modelo as variáveis qualitativas “gênero”, “tabagismo” e “atividade física” como variáveis indicadoras. As análises estatísticas foram efetuadas utilizando-se o software SAS. Um p<0,05 foi considerado estatisticamente significante. Resultados: As concentrações de adiponectina foram significativamente maiores para as mulheres, quando comparadas aos homens, e correlacionaram- se com o índice de massa corporal, percentual de gordura corporal, circunferência da cintura, colesterol total, HDL-c, ácido úrico, gasto energético de repouso, pressão arterial sistólica, dentre outros. Em análise de regressão linear múltipla, o HDL-c e o ácido úrico (r2=0,3100, p<0,0001) se associaram de maneira positiva e negativa, respectivamente, com as concentrações de adiponectina, de maneira dependente da prática de atividade física. Conclusão: As concentrações plasmáticas de adiponectina, foram associadas a medidas antropométricas, de composição corporal, bioquímicas bem como apresentaram relação com o estilo de vida. O HDL-c e o ácido úrico foram capazes de predizer as variações das concentrações de adiponectina.