Póster

PO547. NÍVEIS SANGUÍNEOS DE VITAMINA D E PERFIL INFLAMATÓRIO EM MULHERES NA PÓS-MENOPAUSA COM DIAGNÓSTICO DE BAIXA MASSA ÓSSEA

Claudia Cardoso Netto1, Dyego Smorãog Costa1, Jessica Magalhães Cotias Ristow Branco1, Valéria Fishman1, Elsa Dutra1, Renata Morato1, Emille Capistrano1, Kathiussa Dombek1, Tainá Marques Moreira1, Lizanka Paolo Figueiredo Marinheiro2

1 Universidade Federal do Estado do Rio De Janeiro (UNIRIO), Brasil. 2 Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF) / Fiocruz, Brasil.

Introdução: A hipovitaminose D é considerada um problema de saúde pública no mundo e com o avanço da idade, a capacidade da pele em sintetizar 7-deidrocolesterol em colecalciferol diminui. O valor ideal para esta vitamina é aquele capaz de reduzir o risco de fraturas osteoporóticas e até o presente momento, não há um consenso sobre este valor, principalmente em mulheres na pós-menopausa. Objetivo: Verificar a prevalência de hipovitaminose D e relacionar os níveis sanguíneos desta vitamina com o perfil inflamatório de mulheres na pós-menopausa com diagnóstico de baixa massa óssea. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal com 80 mulheres na pós-menopausa com diagnóstico de baixa massa óssea residentes na cidade do Rio de Janeiro (Brasil) no período entre agosto de 2013 e agosto de 2014. Foi aplicada uma entrevista oral utilizandose um questionário estruturado, exame físico e antropométrico e dosados os seguintes metabólitos sanguíneos: 25(OH)D, paratormônio (PTH), proteína C reativa (PCR), colesterol total, HDL e LDL colesterol, triglicerídeos, hormônio folículo estimulante (FSH), hormônio luteinizante (LH), estradiol e cálcio. O ponto de corte para hipovitaminose D foi 30 nmol/L (Organização Mundial de Saúde). A densitometria das vértebras (L1-L4) e colo do fêmur foi realizada pelo método de absortiometria por dupla fonte de raios-X (DXA). Os resultados foram analisados no através do teste t de Student (p<0,05) no programa GraphPad versão 5.0. Resultados parciais: Entre as 80 mulheres avaliadas, 34 (42,5%) apresentaram níveis plasmáticos de 25(OH)D3 inferiores a 30 nmol/L, caracterizando a condição de hipovitaminose D e, 46 (57,5%) apresentaram níveis plasmáticos normais de 25(OH)D3. Em relação aos metabólitos sanguíneos, as concentrações de 25(OH)D, hormônio folículo estimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH) foram maiores no grupo de mulheres com níveis normais de vitamina (p<0,0001; p=0,0054; p=0,0010, respectivamente). Conclusão: A vitamina D apresentou correlação positiva apenas com FSH e LH na população estudada.